Moita Flores lembra "homem fraterno e humilde"

O presidente da Câmara Municipal de Santarém confessou hoje à Lusa a "sensação de perda muito grande" sentida com a morte do poeta, músico, político e médico José Niza.
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"Era um homem que admirava muito, por quem tinha uma grande amizade, um homem fraterno e humilde. Tinha tanto de genial como de humilde. É uma sensação de perda muito grande", disse Francisco Moita Flores à Lusa.

Moita Flores recordou a amizade "de há muitos anos", iniciada em Lisboa e reencontrada em Santarém depois de assumir os destinos da autarquia, sublinhando que, apesar das diferenças políticas, nunca houve qualquer "rivalidade política" entre ambos.

Moita Flores colocou no seu blogue, Projétil, duas cartas a José Niza, uma escrita quinta feira, quando soube do seu internamento num hospital em Lisboa, e outra, de despedida, hoje, quando soube da sua morte.

José Manuel Niza Antunes Mendes nasceu em Lisboa, "por acaso", a 16 de Setembro de 1938, porque os seus pais viviam em Portalegre, onde cresceu até aos 6 anos, disse o próprio à Lusa aquando do lançamento do seu primeiro livro de poemas, em Abril de 2008.

A sua ligação a Santarém, onde fez a escola primária e o liceu, permaneceu desde essa altura, e era numa aldeia próxima da cidade, Perofilho, que residia.

Foi durante vários anos eleito deputado pelo Partido Socialista pelo círculo eleitoral de Santarém, cidade onde, durante quase 20 anos, pertenceu à Assembleia Municipal, órgão que chegou a presidir.

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